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17 DE FEVEREIRO DE 2022
Representante de lutas: Sérgio Afonso Manica conta sobre a trajetória na atividade e no comando da Anoreg/RS
Ex-presidente da entidade, Manica fez uma avaliação enquanto esteve à frente da Associação
Tabelião de notas na Comarca de Porto Alegre desde junho de 1995, Sérgio Afonso Manica, em conteúdo especial aos 25 anos da Associação dos Notários e Registradores do Estado do Rio Grande do Sul (Anoreg/RS), fez uma avaliação sobre sua passagem no comando da entidade e dos desafios enfrentados ao longo desse período.
“A Anoreg/RS como entidade master de representação no estado de tabeliães e registradores tem um papel e uma missão que podem contribuir para que nossa classe permaneça com suas atividades legais próprias e conquiste atribuições de execução de serviços de caráter privado na esfera extrajudicial”, enfatiza Manica.
Leia a entrevista completa e comemore esses 25 anos de fundação conosco:
Anoreg/RS – De uma forma geral, como você avalia sua gestão à frente da Anoreg/RS?
Sérgio Afonso Manica – Foi uma gestão que procurou integrar a Anoreg/RS à Anoreg/BR, buscando democratizar as decisões atendendo as demandas dos notários e registradores do estado do Rio Grande do Sul, e, não somente as demandas das entidades institucionais que constituíram a própria entidade em nome de seus associados e adaptar o estatuto às exigências da Anoreg/BR, atendendo à própria obrigatoriedade de cumprimento da exigência estatutária da Anoreg/BR.
Priorizamos na gestão comandada por este tabelião e pelo registrador Adão Freitas Fonseca, então presidente do Colégio Registral do Rio Grande do Sul, a harmonização das relações institucionais, promovendo a união dos notários e registradores rio-grandenses de forma que todos os objetivos e ações visassem atender o interesse comum, não permitindo ações isoladas que contraditassem os interesses coletivos da classe como um todo. Conquistamos a realização da idealização deste presidente de criação da Escola Notarial e Registral Enore/RS, por Assembleia Geral realizada na cidade de Gramado e a de criação da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Profissionais da Área Notarial e Registral – Coopnore, hoje uma realidade nacional, por trabalho desenvolvido, ao longo de 12 anos de trabalho na presidência da Diretoria Executiva e ao longo de 15 anos de trabalho e atuação deste presidente no Comando do Conselho de Administração da Coopnore. A parceria da presidência e vice-presidência na gestão foi a locomotiva de realização dos sonhos e objetivos de nossas propostas programáticas para as instituições Colégio Notarial do Brasil – Secção Rio Grande do Sul e Colégio Registral do Rio Grande do Sul. Posso afirmar que construímos o início de uma relação perene e duradoura para sempre de comunhão de esforços e interesses dos notários e registradores do Rio Grande do Sul
Anoreg/RS – Durante seu período de atuação como presidente da entidade, quais os maiores desafios da classe extrajudicial que você encontrou?
Sérgio Afonso Manica – Os desafios foram: 1) o saneamento a normalização de receita e despesa do Colégio Notarial Secção Rio Grande do Sul, para permitir o avanço da Anoreg/RS inclusive por dependência desta em relação ao Colégio Notarial do Brasil – Secção RS e ao Colégio Registral do Rio Grande do Sul, a execução do Plano de Ação realizando os objetivos propostos; 2) a aprovação da Tabela de Emolumentos em cumprimento da Lei Federal 10.169 de 29/12/2000, no prazo exíguo de dois mês para aprovação junto ao Poder Judiciário e sua edição e promulgação pela Assembleia Legislativa e pelo Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul demandando um trabalho extenuante e profícuo para atender os interesses da classe dos tabeliães e registradores gaúchos; 3) Promoção da presença do notariado e registradores nos órgãos governamentais e nas entidades da sociedade sócio econômica do Estado, na imprensa escrita e televisiva do Estado; 4) finalmente a representação e participação nas entidades nacionais, seus eventos e promoções de defesa da classe.
Anoreg/RS – Quais foram as principais metas da sua gestão como presidente da Anoreg/RS?
Sérgio Afonso Manica – Conforme já relatado a conjugação de esforços e conquistas dos objetivos comuns dos tabeliães e registradores rio-grandenses por uma convivência harmônica e participativa na execução e realização das metas.
Anoreg/RS – Dentre as novidades trazidas pela Anoreg/RS nesses 25 anos, na sua visão, quais foram as mais significativas para a categoria?
Sérgio Afonso Manica – A legitimação da representatividade dos tabeliães e registradores perante todas instituições públicas, privadas e perante os Poderes constituídos: Judiciário, Legislativo e Executivo.
Anoreg/RS – Em sua opinião, quais as principais medidas e projetos que precisam ser implementados para benefício da classe?
Sérgio Afonso Manica – É imprescindível a atualização e mudança de critérios e de formas de remuneração dos serviços notariais e de registro na Tabela de Emolumentos do Estado do Rio Grande do Sul, para atender à exigência da profissionalização da atividade notarial e de registro.
Anoreg/RS – Como avalia o papel da Anoreg/RS e sua atuação em prol dos notários e registradores gaúchos?
Sérgio Afonso Manica – Minha avaliação é de que há um caminho longo a percorrer e ao menos foi criado um Fórum de Presidentes ao abrigo da Anoreg/RS para debate e encaminhamento das demandas de tabeliães e registradores do estado.
Anoreg/RS – Qual mensagem você deixa para os notários e registradores e o que esperar nos próximos 25 anos?
Sérgio Afonso Manica – A Anoreg/RS como entidade master de representação no estado de tabeliães e registradores tem um papel e uma missão que podem contribuir para que nossa classe permaneça com suas atividades legais próprias e conquiste atribuições de execução de serviços de caráter privado na esfera extrajudicial, absorvendo as demandas na complexa e rápida mudança dos meios de produção, que caracterizam nossa vida atual e futura pela ampla e veloz transmutação tecnológica que a cada dia surpreende nossas vidas.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Anoreg/RS
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